
Cahuê Miranda/athletico.com.br
Furacão completa centenário nesta terça-feira
Foi em um dia 26 de março, como esta terça-feira, que o International Foot-Ball Club e o América Futebol Clube oficializaram a fusão que criou o Club Athletico Paranaense. Hoje, exatos 100 anos depois, o Furacão se consolidou como uma das maiores forças do futebol nacional e o Click Esportivo relembra um pouco dessa história vitoriosa.
As duas equipes que fundaram o Rubro-Negro curitibano já tinham conquistado títulos paranaenses: em 1915 para o Internacional e em 1917 para o América. Mas, apesar das campanhas separadas, as duas equipes tiveram uma origem próxima e se reencontraram em 1924, iniciando a história Athleticana. O primeiro jogo foi no dia 6 de abril: 4 x 2 sobre o Universal FC. O primeiro título estadual veio no ano seguinte.
O título estadual de 1925 iniciou uma sequência positiva no certame, com três vices seguidos e um bicampeonato em 1929 (invicto) e 1930 para fechar a década. Assim, pouco após sua largada, o Furacão já estava consolidado como uma das maiores forças do futebol paranaense e a rivalidade com o Coritiba também não demorou muito para se consolidar.
O primeiro grande ídolo deu seus primeiros passos no Furacão em 1934: o goleiro Caju. O jogador fez a carreira toda na equipe até a aposentadoria, em 1950. Ele iniciou uma bela história de goleiros athleticanos com destaque nacional, lista que recentemente voltou a ter grande brilho com Neto, Weverton, Santos e Bento.
Aquele ano de 1934 também marcou o início de outra história marcante: a da Baixada. O estádio já existia desde 1913, mas o Athletico tinha recém-adquirido e renomeou em homenagem ao fundador do Internacional: Estádio Joaquim Américo Guimarães. De lá para cá, foram três remodelações completas até chegar à atual arena, casa de jogos da Copa do Mundo de 2014. Chamado de Ligga Arena por motivos de patrocínio, o palco foi renomeado como Estádio Mário Celso Petraglia no mês passado.
O centenário do Athletico
Com o passar dos anos, a equipe se consolidou no cenário nacional, mas a primeira final foi na Série B, ficando com o vice em 1990, para o Sport. O primeiro título viria nacional pouco depois, também na Segundona, em 1995, justamente sobre o rival Coritiba. Aquele ano marcou o início da campanha “Atlético Total”, que catapultou a equipe, campeã da extinta Copa Seletiva da Libertadores de 1999 e estreante no torneio continental no ano seguinte.
A maior glória, porém, viria em 2001, quando os atleticanos contaram com os gols do ídolo Alex Mineiro para se consolidar de vez no cenário nacional, superando o São Caetano na final do Brasileirão. Até hoje, aquele foi o único título rubro-negro na competição, mas não foi a única grande campanha ou marca histórica, até porque os 34 gols de Washington em 2004 não foram superados até hoje.
A primeira final continental veio na Libertadores de 2005, com vice para o São Paulo. A derrota na decisão da Liberta se repetiu em 2017, contra outro clube paulista: o Palmeiras. No meio desse caminho, foram dois títulos da Sul-Americana, em 2018 e 2021, e um da Copa do Brasil, em 2019, em uma geração que eternizou nomes como Nikão, Thiago Heleno, Santos, Marcelo Cirino, Pablo e Pedro Henrique.
Todos esses nomes, inclusive, entraram para o top-10 de jogadores que mais defenderam o Athletico, junto a nomes como os já citados Caju e Weverton. Além deles, a lista ainda tem os zagueiros Manoel e Danilo Larangeira. Quando falamos em ídolos, ainda há nomes como Adriano Gabiru, Alberto Valentim, Bellini, Dagoberto, Bruno Guimarães, Dênis Marques, Djalma Santos, Fernandinho, Jadson, , Kléber Pereira, Kleberson, Lucho González, Paulo Baier, Renan Lodi, Sicupira e Vitor Roque.
😍💯 Sobre uma noite inesquecível! O nosso Furacão é centenário!
🎥 José Tramontin/athletico.com.br #CentenárioFuracão pic.twitter.com/ixOEsyIAMW
— Athletico Paranaense (@AthleticoPR) March 26, 2024