Esportes de Inverno

Destaque do esqui internacional, Lucas Braathen passará a competir pelo Brasil

Braathen é norueguês de nascimento e filho de brasileira O esporte brasileiro ganhou um reforço. Um dos principais destaques internacional […]

Esquiador Lucas Pinheiro Braathen comemora vitória em prova do Esqui Alpino

Samo Vidic/Red Bull Pool Content

Braathen é norueguês de nascimento e filho de brasileira

O esporte brasileiro ganhou um reforço. Um dos principais destaques internacional do esqui alpino, o jovem Lucas Pinheiro Braathen, decidiu voltar da aposentadoria precoce e vai competir com a bandeira brasileira a partir desta temporada. Aos 23 anos, ele acumula medalhas em Mundiais e Copas do Mundo representando a Noruega.

Nascido no país nórdico, Lucas Braathen é filho de brasileira e sempre teve uma relação próxima com o país. Ele viveu aqui na infância, sempre viaja para cá nas férias, fala bem o português e já declarou amor ao país algumas vezes. Agora, ele trocará de país nas competições esportivas, passando a usar seu passaporte brasileiro – e ele já desponta como franco favorito à primeira medalha do país em Jogos Olímpicos de Inverno.

A possibilidade dessa mudança de bandeira já vinha sendo ventilada desde o ano passado, quando o jovem atleta anunciou sua aposentadoria por atritos com a Federação Norueguesa. Assim, ele ficou fora da última temporada no circuito profissional e, pelas regras do esqui, já poderá representar o Brasil nesta próxima temporada, que começa já em 1º de julho.

Nos últimos dias, a imprensa norueguesa endossou a possibilidade de troca de bandeira por parte de Braathen, o que só será oficializado neste quinta-feira (7), em uma entrevista coletiva na Áustria, na sede da Red Bull, principal patrocinadora do esquiador. Mas ele já confirmou do que se trata ao portal ge.

Lucas Braathen no Brasil

Passando a representar a Confederação Brasileira de Esportes na Neve (CBDN), Lucas Braathen já se torna o maior nome dos esportes de inverno do Brasil na atualidad. Hoje, ele é visto como um dos favoritos a pódio na Olimpíada de Inverno de 2026, que vai ser disputada em Milão e Cortina d’Ampezzo, na Itália.

Caso essa expectativa se comprove, ele será o primeiro atleta de um país sul-americano a conseguir uma medalha nos Jogos. Lucas vem despontando no cenário nacional desde 2019, quando conseguiu pódios no Mundial Júnior. No ano seguinte, ele venceu uma prova de Copa do Mundo pela primeira vez e, em 2022, conseguiu um segundo lugar geral na classificação da Copa do Mundo.

Também naquele ano, ele teve sua primeira participação olímpica, mas enfrentou dificuldades em Pequim e não conseguiu nenhuma medalha, apesar de já aparecer entre os favoritos. Ele ainda foi o melhor do mundo na disputa do slalom, na temporada 2022/23, no último ato antes desse ano de aposentadoria.

Como o esqui é um esporte de grande longevidade, Lucas também conseguiu se destacar por conseguir esses feitos ainda muito jovem, o que fortalece a esperança por uma longa e ascendente carreira para o novo brasileiro.

Ele não é, porém, o único nomes promissor da neve e do gelo brasileiros, com jovens como Zion Bethonico, primeiro medalhista do país em Olimpíadas de Inverno da Juventude, em janeiro, no snowboard cross; Maria Joaquina, campeã mundial júnior de patinação, no ano passado; e Sabrina Cass, vice-campeã mundial júnior no mesmo esqui alpino em 2019.

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