
Divulgação/Udinese Calcio
Pesquisa sobre racismo apontou números alarmantes
Além disso, 18% opinaram que ser torcedor de uma equipe autoriza “chamar um jogador de ‘cigano’ ou ‘judeu’ e “insultar um jogador por sua nacionalidade ou origens”.
Em 20 de janeiro, durante uma partida do campeonato italiano entre Udinese e Milan, Maignan abandonou o gramado, assim como seus companheiros, depois de ter sido alvo de gritos que imitavam o som de macaco, forçando o árbitro a interromper a partida.
O jogo foi retomado depois de cinco minutos de pausa e, no dia seguinte, Maignan pediu às autoridades uma reação contra o problema que é recorrente no país.
A Udinese proibiu a entrada pelo resto de vida de cinco de seus torcedores e foi condenada a jogar uma partida com portões fechados, punição reduzida após um recurso ao fechamento de uma arquibancada durante duas partidas.
Segundo essa pesquisa, 74% das pessoas avaliam que é normal que “os jogadores vítimas tomem posições firmes a respeito”, mas 22% acreditam que “como pessoas públicas pagas pelo público devem suportar tudo o que aconteça”.
A metade das pessoas entrevistadas (51%) avalia que insultar sua própria equipe ou o esportista para o qual torce depois de um resultado ruim faz parte do que é ser torcedor. Para 46%, insultar árbitros faz parte de ir a um estádio.
⚠️ Após Maignan, goleiro do Milan, sofrer racismo em jogo contra a Udinese, Infantino, presidente da FIFA, emite comunicado defendendo derrota automática no futebol para casos semelhantes:
“Temos que implementar a derrota automática para o time cujos torcedores cometeram racismo… pic.twitter.com/oXN2WmUuXy
— Planeta do Futebol 🌎 (@futebol_info) January 21, 2024
