
Silêncio devastador: os restos carbonizados de um Lamborghini após um acidente noturno em rodovia europeia.
A investigação do acidente que levou à morte do futebolista português Diogo Jota e de seu irmão André Silva indica que o excesso de velocidade pode ter sido o fator principal que causou a tragédia, conforme informações da Guardia Civil espanhola. O relatório das perícias, ainda em andamento, concentra-se nas marcas de um dos pneus do Lamborghini dirigido, provavelmente, por Diogo Jota durante a madrugada de quinta-feira na rodovia A52, em Cernadilla, Zamora, Espanha. “Tudo aponta para um excesso de velocidade significativo”.
O acidente ocorreu por volta da 0h30, no quilômetro 65 da rodovia A52, durante uma ultrapassagem, quando um dos pneus do veículo teria estourado, fazendo o carro sair da pista e incendiar-se. Segundo divulgado, a hipótese principal levada em conta pelas autoridades é o excesso de velocidade, juntamente com as más condições da pista. O limite de velocidade no trecho era de 120 km/h. Diogo Jota e André Silva morreram no local do acidente, tendo sido encontrados pelos socorristas já carbonizados.
Diogo Jota, que tinha 28 anos e jogava pelo Liverpool há cinco temporadas, possuía um histórico de conquistas como uma Liga inglesa, uma Taça de Inglaterra e duas Taças da Liga. Na seleção portuguesa, somou 49 internacionalizações e 14 gols, tendo conquistado duas edições da Liga das Nações, a última em Munique no mês anterior ao acidente.
Fonte: Jovem Pan