
Gabi Portilho, atacante do Corinthians (Foto: Rodrigo Gazzanel/SCCP)
Gabi Portilho questionou horários e desvalorização do futebol feminino; final entre Corinthians e Cruzeiro está marcado para o próximo domingo às 10h30
A atacante Gabi Portilho, do Corinthians, não poupou críticas à organização da Supercopa do Brasil Feminina, nesta quinta-feira (15), logo após a vitória por 2 x 0 sobre a Ferroviária que garantiu a vaga do Timão na grande final.
Para a jogadora, o horário da partida, disputada às 16h15, foi um fator que pesou negativamente. “Não é fácil, são muitas adversidades. E é aquilo que a gente sempre vem batendo na tecla: futebol feminino não é um favor. Hoje, um jogo como esse, a rivalidade é muito grande, poderia ter sido um jogo um pouco mais tarde para lotar a Neo Química Arena”, declarou Portilho.
Ontem, após a classificação do @SCCPFutFeminino pra final da Supercopa, Gabi Portilho veio a público novamente e ressaltou que o “futebol feminino não é um favor”.pic.twitter.com/0aDbqlzGpl
— Dibradoras (@dibradoras) February 16, 2024
“As coisas não podem ser como vêm acontecendo, está sendo vergonhoso. eu acho que o Corinthians é gigante, Se quiser eu dou até uma água pra não terem que engolir a gente seco. Está triste tudo o que a gente está vivendo”, prosseguiu com indignação.
A atleta já havia se queixado sobre o tema na partida anterior, contra o Internacional, que ocorreu no último domingo (11), às 10h30, no Estádio Beira-Rio. “Um jogo muito difícil e pra mim é inadmissível jogar esse horário. Isso é ruim para as duas equipes, dez e meia da manhã, quase quarenta graus. A gente sabe que é difícil, tem o sacrifício do dia a dia, mas isso aqui é desumano”, desabafou Gabi Portilho logo após o confronto.
As Brabas avançaram para a grande final, onde vão enfrentar a equipe do Cruzeiro. Apesar dos protestos, o confronto segue mantido para o próximo domingo (18), às 10h30, na Neo Química Arena.