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Federação Espanhola de Futebol demite diretor de comunicação

Demissão de García-Cuervo, diretor de comunicação da Federação Espanhola, segue como desdobramento do caso Rubiales

Pablo García-Cuervo foi demitido pela Federação Espanhola (Foto: Pablo García-Cuervo/Twitter)

Pablo García-Cuervo foi demitido pela Federação Espanhola (Foto: Pablo García-Cuervo/Twitter)

Demissão de García-Cuervo, diretor de comunicação da Federação Espanhola, segue como desdobramento do caso Rubiales

A Federação Espanhola de Futebol (RFEF) anunciou, nesta sexta-feira (29), a demissão de seu diretor de comunicação, em uma mais uma mudança após o escândalo provocado pelo beijo forçado de seu ex-presidente Luis Rubiales na jogadora Jenni Hermoso.

“A RFEF decidiu hoje dispensar os serviços do diretor de comunicação, Pablo García-Cuervo”, diz a nota publicada pela federação.

A demissão de García-Cuervo se soma as saídas anteriores do secretário-geral, Andreu Camps, considerado próximo a Rubiales, do diretor do Departamento de Integridade, Miguel García Caba, e do ex-técnico da seleção feminina, Jorge Vilda.

Nesta sexta-feira, o juiz responsável pelo ‘caso Rubiales’, que investiga supostos crimes de agressão sexual e coação pelo beijo em Hermoso, convocou para depor como testemunhas, no dia 20 de outubro, García-Cuervo e o técnico da seleção masculina, Luis de la Fuente.

A investigação agora também está voltada contra o ex-técnico da seleção feminina, Jorge Vilda, o diretor da seleção masculina, Albert Luque, e o diretor de Marketing da Federação Espanhola, Rubén Rivera.

Leia também: Juiz do ‘caso Rubiales’ convoca técnico da seleção masculina da Espanha como testemunha

Os três passaram a ser investigados depois que o irmão e uma amiga de Jenni Hermoso confirmaram perante o juiz que a jogadora e seu entorno foram pressionados para que ela justificasse a ação de Rubiales.

Depois do beijo em Hermoso, as jogadoras da seleção espanhola pediram “mudanças contundentes nos cargos de liderança da RFEF e, especificamente, na área do futebol feminino”.

Por isso, elas pediram “uma reestruturação do organograma do futebol feminino, reestruturação do gabinete da Presidência e da Secretaria-Geral, demissão do presidente da RFEF, reestruturação da área de comunicação e marketing, e reestruturação da área de integridade”.

As atletas chegaram no dia 20 de setembro a um acordo com a Federação Espanhola e o Conselho Superior de Esportes da Espanha, no qual a federação se comprometeu a realizar mudanças.

O acordo permitiu que as jogadoras aceitassem participar dos jogos da Liga das Nações contra Suécia e Suíça, ambos com vitória espanhola.

 

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