
Riquelme e Macri vão se enfrentar nas eleições do Boca Juniors (Foto: X/Reprodução)
Riquelme, atual vice-presidente, representa a chapa da situação, enquanto Macri está na oposição; eleições do Boca Juniors serão no dia 2 de dezembro
A disputa eleitoral pelo comando do Boca Juniors vai colocar frente a frente dois personagens importantes na história do clube xeneize e da Argentina. Marcado para o próximo dia 2 de dezembro, o pleito será composto por duas chapas, que se opõem também no contexto político nacional.
De um lado, pela situação, o ídolo e atual vice-presidente Juan Román Riquelme, candidato à presidência, ao lado do atual presidente Jorge Amor Ameal, que disputará a vice-presidência. Do outro, pela oposição, estará o ex-presidente da Argentina Mauricio Macri, como vice, na chapa em que Andrés Ibarra pleiteia a presidência.
A confirmação da candidatura de Riquelme foi feita pela imprensa argentina nesta terça-feira (14), mas os rumores já vinham ganhando força. Desde 2019 como vice-presidente, em sua gestão a equipe auriceleste já conquistou dois Campeonatos Argentinos, uma Copa da Argentina, uma Supercopa Argentina e duas Copas da Liga Argentina.
O ex-jogador ainda não se manifestou publicamente sobre a candidatura, mas em entrevistas recentes chegou a declarar que as eleições são importantes para definir “se somos um clube de futebol ou deixamos que esta gente use o clube para fazer política”, referindo-se ao ex-presidente da Argentina.
El Presidente Jorge Amor Ameal y el Vicepresidente Juan Román Riquelme agasajaron a las autoridades en la previa de la Final Intercontinental Sub 20 disputada en La Bombonera.
Claudio Tapia (Presidente AFA), Zbigniew Boniek, (Vicepresidente UEFA), Giorgio Marchetti (Secretario… pic.twitter.com/wbnXhV78Md
— Boca Juniors (@BocaJrsOficial) September 10, 2023
Macri, por sua vez, já presidiu o Boca Juniors por 12 anos, tendo conquistado quatro Libertadores, dois Mundiais de Clubes, duas Copas Sul-Americanas e seis Campeonatos Argentinos. O carro-chefe da chapa é a construção de um novo estádio, que se chamaria Bombonera XXI.
“Queremos um Boca forte, competitivo e pioneiro. A Bombonera XXI será o pilar de nossa campanha. Será a solução para o problema que temos com o número de sócios que ficam de fora. Terá capacidade para 105.000 torcedores e será o maior estádio da América do Sul”, afirmou Ibarra, candidato a presidente, em entrevista coletiva.