Conmebol anunciou parceria em luta contra racismo (Foto: Twitter/Reprodução)
Pelo acordo, a Conmebol será assessorada pela entidade na construção de iniciativas voltadas aos públicos interno e externo
A Confederação Sul-Americana de Futebol divulgou nesta quinta-feira (17) uma parceria firmada com o Observatório da Discriminação Racial no Futebol, entidade independente criada em 2014 para monitorar e propor ações formativas sobre o tema.
A iniciativa surge em virtude do crescente número de casos de racismo que vêm ocorrendo nas competições regionais, dentro e fora de campo.
Com a assinatura do acordo, o Observatório deve prestar assessoria técnica na construção de políticas internas de diversidade para o seu corpo de funcionários, bem como ações que podem ser replicadas para o universo dos campeonatos da Confederação.
La CONMEBOL busca potenciar el impacto de sus iniciativas para hacer frente al racismo y la discriminación.
A CONMEBOL busca potenciar o impacto das suas iniciativas no combate ao racismo e à discriminação.#BastaDeRacismo#CreeEnGrande #AcrediteSempre
— CONMEBOL.com (@CONMEBOL) August 17, 2023
A ideia é ter campanhas mais assertivas e impactantes, que alcancem resultados mais robustos envolvendo dirigentes, torcedores, jogadores e todo o universo do futebol.
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Em comunicado, o presidente da Confederação, Alejandro Domínguez, ressaltou a importância da atuação conjunta no combate ao racismo.
“Essa aliança, sem dúvida, nos dará mais e melhores ferramentas para continuar avançando esses objetivos e levantando nossa voz, conscientizando e focando corretamente nossas iniciativas para enfrentar esse desafio”, afirmou o executivo.
Já o fundador do Observatório, Marcelo Carvalho, mostrou-se esperançoso com o horizonte da parceria na democratização do esporte.
“Estamos muito satisfeitos em iniciar essa parceria com a Conmebol e unir forças para gerar maior inclusão social e eliminar a violência e a discriminação racial do esporte. Estamos otimistas de que os resultados serão alcançados, com ações importantes e contínuas”, afirmou Carvalho.