
Enrique Cerezo, presidente do Atlético de Madrid (Foto: Javier Soriano/AFP)
Enrique Cerezo afirmou que VAR é mais um problema no futebol espanhol; dirigente do Atlético de Madrid se opôs desde a implementação da tecnologia
Conhecido por suas declarações polêmicas, o presidente do Atlético de Madrid, Enrique Cerezo, voltou a se manifestar, nesta quinta-feira (26), sobre o uso da tecnologia de vídeo para auxiliar a arbitragem em partidas do Campeonato Espanhol. Em entrevista ao jornal espanhol El Desmarque, o dirigente colchonero classificou o VAR como uma “castanha pilonga”, expressão em espanhol para se referir a algo inconveniente.
“Acho que não tenho dúvidas, já disse desde o início que a coisa do VAR é uma ‘castanha pilonga’ que temos neste país. É muito mal administrado e antes tinha um problema que era do árbitro, agora tem são três, o árbitro, o VAR, o VOR, o VIR, tudo. Eu tiraria”, afirmou Cerezo.
As falas ocorreram durante um evento de premiação na Fundação José Ramón de la Morena. Na ocasião, o cartola também defendeu o direito de criticar a arbitragem: “Deviam permitir que treinadores e jogadores falassem mais sobre arbitragem. Nas últimas temporadas, vários afirmaram não ter liberdade de expressão. Acho que há muito medo de críticas”, alegou.
Cerezo se opôs ao uso do VAR desde a sua implementação pela LaLiga, que ocorreu após a Copa do Mundo da Rússia, na temporada 2018-19. Em fevereiro deste ano, o dirigente fez duras críticas às decisões baseadas na tecnologia durante o clássico entre Atlético de Madrid e Real Madrid. “Penso que o VAR é mais um problema, muitas vezes confunde o árbitro. O VAR não é bom para o futebol, cria mais polêmica do que quando não havia”, disse ao jornal Marca após a partida.