
Goleiro Léo Jardim, do Vasco, defendeu cobrança de Wellington Rato (Foto: Leandro Amorim/Vasco)
Análise de Wilson Seneme, da Comissão de Arbitragem, apontou que toque de mão do zagueiro Léo Pelé, do Vasco, não configurou infração
O novo episódio do programa Papo de Arbitragem, divulgado pela CBF nesta terça-feira (10), escolheu para análise a partida entre Vasco e São Paulo, realizada no último sábado (7), no Estádio São Januário. O confronto, que terminou com um empate sem gols, contou com diversas queixas dos vascaínos, que chegaram a formalizar uma reclamação à entidade.
Um dos lances mais questionados foi o pênalti em favor do São Paulo, marcado pelo árbitro Bráulio da Silva Machado, após um toque involuntário de mão do zagueiro cruzmaltino Léo Pelé. O lance chegou a ser revisado pelo VAR, que confirmou a penalidade. No entanto, na interpretação do presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Wilson Seneme, o contexto não configurou uma infração.
Wilson Seneme admite erro em pênalti marcado para o São Paulo contra o Vasco da Gama, no último sábado em São Januário. Erro conceitual do árbitro Braulio Machado e do VAR Rodrigo D’Alonso.
“Se essa não é a posição natural no braço, qual seria?” pic.twitter.com/XCYJVk19uQ
— De Olho No Apito (@deolhono_apito) October 10, 2023
“Se o braço está para baixo, eu considero ele natural, porque posso justificar que ele está em uma ação, esperando o movimento do adversário, em uma ação de marcação, ou se considero antinatural porque ele assume algum risco estando com o braço mais aberto do que deveria. Na nossa visão, o Léo tem um movimento absolutamente natural para essa ação”, declarou Seneme.
Nesta temporada, o Vasco já representou cinco vezes na CBF contra possíveis erros de comissões de arbitragem em jogos contra São Paulo, Palmeiras, Santos, Red Bull Bragantino e Atlético-MG pelo Brasileirão.