
Aos 24 anos e já perto de completar o Grand Slam da carreira, a polonesa Iga Swiatek venceu pela primeira vez o WTA 1000 de Cincinnati na noite desta segunda-feira no Lindner Family Tennis Center, ao superar a italiana Jasmine Paolini com parciais de 7-5 e 6-4.
Após três semifinais seguidas, Swiatek finalmente ergueu a taça Rookwood na cidade do Ohio, conquistando uma das duas únicas competições WTA 1000 que ainda não fazia parte do seu extenso currículo. Com essa vitória, ela saltará para a segunda posição no ranking PIF WTA, ultrapassando a americana Coco Gauff que estava à sua frente.
“É bom riscar da lista mais um torneio da temporada que eu ainda não havia vencido”, disse Swiatek. “Isso me dá grande motivação para seguir em frente.”
Apontada como especialista em quadras lentas, a atual campeã de Wimbledon comentou que estes dois torneios (Wimbledon e Cincinnati) são os mais difíceis de ganhar e que está especialmente feliz por conseguir atingir grandes momentos justamente quando menos esperava.
No confronto final, Paolini iniciou bem, abrindo 3 a 0 no primeiro set, mas Swiatek conseguiu virar a partida, vencendo o set por 7-5. O segundo set teve cinco quebras de serviço, mas Swiatek mostrou eficácia, convertendo todas as seis chances de quebra que teve, fechando o jogo em 6-4.
Essa foi a 24ª vitória de Swiatek em sua carreira no circuito WTA em simples e a 11ª em nível WTA 1000. Ela não perdeu nenhum set durante o torneio e agora mantém um recorde impressionante de 105 vitórias e nenhuma derrota em partidas nas quais vence o primeiro set em eventos desta categoria.
No próximo desafio, o US Open, Swiatek entrará como cabeça de chave número 2 após o título em Cincinnati.
Após a vitória, o tenista Casper Ruud destacou a determinação de Swiatek, que chegou a Nova York menos de 24 horas depois para a preparação no Flushing Meadows, mostrando grande disposição apesar do curto descanso.
Swiatek também comentou sobre seu treino constante com jogadores homens, o que a ajuda a enfrentar saques rápidos e a desenvolver estratégias na quadra.
“Eles usam mais spin do que as garotas, e eu aproveito a oportunidade para atacar”, afirmou a polonesa.
Fonte: Jovem Pan