
Christian Horner foi demitido pela Red Bull após 20 anos como chefe da equipe. A decisão foi anunciada na manhã desta quarta-feira (09) e tem efeito imediato. O desligamento ocorre durante um momento de crise interna na equipe, que atualmente ocupa apenas a quarta posição no campeonato de construtores, somando 172 pontos em 12 corridas neste ano.
Grande parte desses pontos, 165, foi obtida pelo principal piloto da equipe, Max Verstappen, que está apenas na terceira colocação do Mundial de pilotos — 69 pontos atrás do líder Oscar Piastri, da McLaren. A situação traz incertezas para o futuro do holandês, apesar de seu contrato vigente até 2028 prever cláusulas de desempenho que podem permitir sua saída antecipada.
Segundo informações publicadas, a demissão partiu de Oliver Mintzlaff, CEO da empresa que controla a equipe e outros clubes ligados à Red Bull. A saída de Horner sucede momentos de tensão, como a demissão precoce do piloto Liam Lawson após duas corridas disputadas no início de 2025. O próprio Horner, em sua última aparição no comando da equipe, durante o GP da Inglaterra, afirmou que “não é possível confirmar com 100% de certeza” a permanência de Verstappen na Red Bull.
Com a saída de Horner, a equipe se vê diante da ameaça de perder também Max Verstappen para uma possível transferência à Mercedes, que manifestou interesse em contar com o piloto a partir de 2026.
Fonte: BandSports