Fora de Campo

Marcelo Paz, CEO do Fortaleza, cobra punição após atentado: “Vai esperar morrer alguém?”

Dirigente do Fortaleza cobrou medidas duras e defendeu que clube só volte a campo após recuperação dos feridos; delegação foi atacado com pedras e bombas após jogo contra o Sport pela Copa do Nordeste

Marcelo Paz, CEO do Fortaleza, concedeu entrevista no desembarque da delegação (Foto: Mateus Lotif/FEC)

Marcelo Paz, CEO do Fortaleza, concedeu entrevista no desembarque da delegação (Foto: Mateus Lotif/FEC)

Dirigente do Fortaleza cobrou medidas duras e defendeu que clube só volte a campo após recuperação dos feridos; delegação foi atacado com pedras e bombas após jogo contra o Sport pela Copa do Nordeste

Após o desembarque da delegação do Fortaleza na capital cearense, nesta quinta-feira (22), o CEO do clube, Marcelo Paz, fez um discurso duro sobre o atentado sofrido pela delegação tricolor em solo pernambucano.

Em entrevista coletiva, o dirigente defendeu que a equipe só retorne a campo quando os atletas feridos estiverem recuperados. “Acho que o Fortaleza só deveria voltar a jogar quando esses atletas estiverem curados. É injusto o que aconteceu. Como eu vou ‘botar’ o time em campo com vários atletas em uma situação como essa?”, questionou.

Marcelo Paz cobrou ainda a adoção de medidas mais contundentes para impedir que as ações voltem a ocorrer. “Tem que ter uma reação de verdade, não pode ser só nota de repúdio, lamento. Vai esperar morrer alguém? Não morreu por Deus, tinha uma bomba caseira”, desabafou.

“Se tivesse um ônibus passando em qualquer cidade, ônibus normal de linha, e uma pessoa jogasse uma bomba dentro desse ônibus e ferisse várias pessoas. O que ia acontecer com a pessoa que jogou? Não ia ser preso? Não ia ser julgado? Por que o bandido que vai para o estádio de futebol é diferente?”, comparou Paz.

Entenda o caso

A delegação do Fortaleza foi atacada na noite desta quarta-feira (21), logo após a partida contra o Sport realizada na Arena de Pernambuco, na Região Metropolitana do Recife. Na ocasião, os agressores arremessaram bombas e pedras contra o ônibus que levava jogadores e comissão técnica. Ao todo, seis atletas ficaram feridos, precisando de atendimento médico em um hospital nas proximidades do ocorrido.

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