
Daniel Alves será julgado por estupro em Barcelona (Foto: Josep Lago/AFP)
Julgamento de Daniel Alves deve ocorrer entre 5 e 7 de fevereiro
Os advogados de Daniel Alves vão apostar em uma nova narrativa para a defesa do jogador no caso em que é acusado de ter estuprado uma jovem de 23 anos em uma boate de Barcelona.
Desta vez, visando uma pena mais branda, o atleta deve alegar que estava embriagado na noite do crime e não se recorda dos acontecimentos. A informação foi divulgada por diversos veículos da imprensa espanhola, como os jornais Ara, La Vanguardia e El Periódico.
Desde o início das investigações, é a quinta versão apresentada pelos representantes do jogador, que segue preso desde janeiro do ano passado. O julgamento de Daniel Alves está previsto para ocorrer entre os dias 5 e 7 de fevereiro.
O Ministério Público local pede à Justiça uma pena de 9 anos de reclusão em regime fechado, enquanto a defesa da vítima cobra uma pena de doze anos. Em caso de condenação, uma multa de € 150 mil (R$ 805 mil) já foi estipulada pelos danos morais.
🔵 #Exclusiva | Cinquena versió de Dani Alves: ara diu que anava begut i no era conscient del que passavahttps://t.co/fxVoPR46HR
— diariARA (@diariARA) January 17, 2024
Outras versões da defesa
Assim que o caso chegou à Justiça, a defesa de Daniel Alves adotou inicialmente o discurso de que o jogador não conhecia a vítima. Com o desenrolar das investigações, a alegação foi de que os dois haviam entrado juntos no banheiro da boate, mas nada havia acontecido.
Em seguida, Daniel Alves afirmou que houve apenas sexo oral, alegando, posteriormente, ter havido a relação com consentimento. Até então, a defesa do atleta também teve quatro pedidos de liberdade provisória negados.