Racismo

CBF registra ataques racistas pelas redes sociais após derrotas para a Argentina

CBF registrou ataque racista em sua conta no Instagram O perfil da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) no Instagram, com […]

CBF e futebol brasileiro são vítimas de ataques racistas nas redes sociais Foto: Junior Souza/CBF

CBF e futebol brasileiro são vítimas de ataques racistas nas redes sociais Foto: Junior Souza/CBF

CBF registrou ataque racista em sua conta no Instagram

O perfil da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) no Instagram, com 17,2 milhões de seguidores, registrou ataques racistas ao longo da semana, quando a seleção brasileira principal e a seleção brasileira sub-17 foram derrotadas para a Argentina.

“A CBF já tomou as medidas cabíveis nesse caso, que são: comunicar as autoridades policiais, visando a identificação e punição dos autores desses ataques, pois se tratam de crimes capitulados na legislação brasileira, inclusive punidos com pena de prisão”, declarou a Confederação.

CBF e futebol brasileiro são vítimas de ataques racistas nas redes sociais Foto: Junior Souza/CBF
CBF e futebol brasileiro são vítimas de ataques racistas nas redes sociais
Foto: Junior Souza/CBF

Nas publicações, houve comentários comparando torcedores e jogadores brasileiros a macacos. De acordo com a CBF, as ofensas também foram direcionadas ao presidente da instituição, Ednaldo Rodrigues.

“Além disso, tais perfis foram denunciados ao Instagram. Também na esfera desportiva, foram enviados ofícios à FIFA e Conmebol, dando ciência do fato. Esse tipo de crime não será tolerado. Ao contrário de um passado não tão distante, de uma CBF indiferente, iremos enfrentar a questão do racismo e continuar empunhando a nossa bandeira de combate a esse crime”, afirmou a CBF.

O presidente Ednaldo Rodrigues também se manifestou sobre os ataques recebidos através das redes sociais e afirmou que o “compromisso em transformar o futebol brasileiro em um lugar sadio não será cerceado”.

“Tenho orgulho de ser o primeiro negro, nordestino, descendente de indígenas a ocupar a presidência da CBF. Sempre soube e sigo consciente da minha luta e das dificuldades que terei que passar ao longo da minha vida por não ter origem na elite do Brasil, de ter vindo do interior do Nordeste. Desde os oito anos de idade convivo com a pesada mão do racismo, tanto sobre mim quanto sobre a minha família. Meu compromisso em transformar o futebol brasileiro em um lugar sadio não será cerceado”, finalizou.

 

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